maio 26, 2015

À mãe


Nos últimos meses parece que reconstituímos o cordão umbilical. Não lembro de me sentir tão parte de ti como atualmente. Este 26 de maio é carregado de significados... E, especialmente, de amor. Contigo vivi e entendi o incondicional. E é imenso. A cumplicidade nos guiou na travessia de dias estreitos. Meu sono foi roubado pela insegurança entre as pálpebras e meu sorriso ganhou novas cores ao te interpretar plena. Acredito termos nos reencontrado neste processo, diante das tantas diferenças que nos distanciam. Elas ainda existem, mas não são maiores que o que nos une. (Sou gremista, prefiro esmalte escuro, dificilmente acredito no que não escuto ou enxergo - apesar de perder a lógica incontáveis vezes - e falo de tudo, menos dos meus nós.) Continuas o açúcar da minha limonada, sempre serás o som da minha gargalhada. Te admirar é rotina. Que tenhamos vida, força, esperança. Que cabelo não nos limite, que ninguém nos imponha, que nada nos defina. Que sejamos. Porque existimos separadamente juntas (ou juntamente separadas?). Tu és meu universo. És minha luz. Parabéns, mãe.

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