fevereiro 26, 2012

Aérea a vagar



Distraída, confusa, tensa.
Escrevendo diariamente e perdendo a inspiração para qualquer som.
É como se algo doesse em sua vida, mas não sabe o quê.
Menos, ainda, imagina que medicação pode curar. Se pode.
Se é abraço, afago, carinho, palavra, sorriso ou choque.
Ultimamente, fica longe da dupla grito e discussão.
Sente tanto, por qualquer voz e palavra.
Os olhos vazios de miragens logo são preenchidos pela água salgada.
Perde um pouco do doce de si para o amargo alheio.
Cala silêncio com indiferença.
Olha para dentro.
Ainda não enxerga o que há em si.
Crise, que sejas tu.
E estejas só - de passagem.

fevereiro 23, 2012

Paradoxo erudito

Vestida de exclamação

Para salientar a interrogação

Sobre o ponto final