Talvez isso seja pequeno. Uma homenagem pequena para uma grande pessoa.
Hoje és, ainda, maior. Maior perante a lei, sempre maior perante os outros. Porém, continuas sendo a minha “baby girl”. Sempre serás. Aquela da voz fina. Que é forte, que luta, que fala e muda de idéia falando – afinal, triste é aquele que não tem idéias para mudar, já dizia o poeta. És aquela que é tão parecida comigo e tão diferente de mim. És a minha metade. És. És humana. És alguém. Alguém que chora, sorri, debocha, diverte, ouve, cativa e sente. Sentes, sempre sentes. Sentes compaixão, amor, vontade, felicidade. És apaixonada pela vida e ela por ti.
És minha irmã e és indócil. Tu dizes que sou teu chão, pois eu digo que és meu céu. Tu és para onde corro quando preciso de colo ou, simplesmente, enriquecer meu dia. Despertas em mim outra; querendo muito, capaz de tudo. És linda dos cabelos picotados, olhos negros e profundos, até a alma. Tens alma. Alma de garotinha, de mulher, de artista. Metade Amélie, metade Marilyn.
Completares dezoito – muito bem vividos – anos é, também, o meu aniversário. Como é bom estar contigo em mais um 13 de Junho! Faço parte da tua história, assim como fazes parte da minha. Já não conseguiria viver sem teus conselhos, nossas conversas, nossas gargalhadas, nossos abraços, nossas palavras, sem ti. És imprescindível. És mais parte de quem sou do que imaginas. Ah, e como imaginas! O mundo é teu, Neneca. As cores são tuas. O inferno são os outros. Tens contigo toda a força que precisas, podes ter certeza. E tens em mim um poço de luz, que sempre vai te iluminar quando estiveres sob alguma nuvem.
Amiga, tu és mais, muito mais. E eu quero, aqui, humildemente te parabenizar. Que tu continues sempre assim; sempre meiga, sempre alegre, sempre simples. Sempre Lanna. Eu te amo demais. Um beijo estalado e um abraço apertado.
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